Nunca
confiei nas urnas eletrônicas, por diversos motivos como: denúncias de
inúmeros eleitores em comunidades inteiras que votaram em determinado
candidato e verificaram que seus votos não foram computados. Essa
denúncia foi feita pela Rede Bandeirantes. O TSE atribuiu o sumiço dos
votos à conhecida estupidez do povo brasileiro e recusou-se a qualquer
investigação. Outro motivo é a completa desconfiança de especialistas em
informática que garantem a facilidade de se fraudar o sistema. O fato
de todos os países do mundo desaprovarem o sistema, principalmente os
mais desenvolvidos deve ter feito o TSE se regozijar de sua imensa
esperteza e superioridade. Todo mundo está errado. Só eu estou certo.
Vivas! Mas o que realmente me deixou com a pulga atrás da orelha foi a
velocidade com que o sistema, dito antifraudes, foi aprovado e
implantado pelos nossos honestíssimos e confiáveis parlamentares, pouco
afeitos a desvios de conduta. Este Jornal publicou recentemente um
comentário do redator, dizendo que os políticos não gostam de aprovar
coisas que os prejudiquem . Por que então, aprovar um sistema que
inviabiliza a fraude eleitoral, hábito useiro e vezeiro em todos os
cantos deste país e com tanta velocidade? É óbvio que o interesse era a
impossibilidade de recontar votos, evitando questionamentos posteriores e
principalmente, de alterar os dados diretamente na urna. O excelente e
esclarecedor artigo de Washington Novaes coloca este suspeitíssimo
sistema em cheque. Quando teremos a palavra do TSE e principalmente, o
repúdio da população?
Lizete Galves Maturana lizete.galves@terra.com.br
Jundiaí
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